terça-feira, 2 de agosto de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
POLÍTICA
Após rejeitar recurso de Cunha, CCJ envia processo à direção da Câmara
Votação só será em agosto, após a volta do recesso 'branco' dos deputados. Deputado afastado recorrerá ao STF contra processo no Conselho de Ética.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) enviou nesta segunda-feira (18) à Mesa Diretora da Câmara o processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) após rejeitar o seu recurso para devolver o caso ao Conselho de Ética.
O próximo passo do processo é a votação no plenário principal da Câmara, o que só acontecerá em agosto, uma vez que o Congresso Nacional está de recesso “branco” até o fim de julho.
Antes, para o processo ser incluído na pauta, a decisão da comissão terá de ser lida no plenário e, em seguida, publicada no "Diário Oficial da Câmara".
A partir da leitura, começa a contar o prazo de até duas sessões para que o processo seja votado no plenário da Casa.
O novo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já disse que irá votar o processo em um dia que houver quórum elevado de parlamentares para evitar ser acusado de tentar ajudar ou prejudicar o peemedebista.
Segundo o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, Cunha aposta na ausência dos deputados com quem tem relação para tentar barrar a perda do mandato. Nesse caso, a falta deles contaria a seu favor porque, para aprovar a perda do mandato, são necessários 257 votos. Se esse mínimo não for atingido, o deputado não perde o mandato.
Como a votação é aberta, aliados mais próximos não escondem o constrangimento de ter que votar contra a cassação por causa das evidências que pesam contra ele no processo, além do desgaste que seria diante da opinião pública.
No recurso apresentado à CCJ, Cunha questionava diversos pontos da tramitação do processo no Conselho de Ética. No seu parecer, o deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) acatou um deles e defendia que a votação final no colegiado fosse refeita.
No entanto, por um placar de 48 votos a 12, os integrantes da CCJ rejeitaram totalmente o recurso.
No processo, Eduardo Cunha é acusado de quebrar o decoro parlamentar por supostamente ter mentido à CPI da Petrobras, no ano passado, sobre a existência de contas bancárias no exterior. Ele nega e diz ter apenas o usufruto de fundos geridos por trustes (entidades jurídicas que administram recursos e bens).
SÃO PAULO
Dilma participa de ato pela educação em universidade em São Bernardo
Presidente afastada comparou a situação política do Brasil com a da Turquia. Ela também criticou o conceito de escola sem partido.
A presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), participou de ato em defesa da educação na tarde desta segunda-feira (18), no campus São Bernardo do Campo da Universidade Federal do ABC. Em seu discurso, ela comparou a situação política do Brasil com a da Turquia, criticou o conceito de escola sem partido e defendeu o Mercosul.
Dilma comparou a tentativa de golpe de estado na Turquia com o atual cenário político brasileiro. Segundo ela, o que houve na Turquia foi um golpe tipicamente militar. “Aqui no Brasil nós temos uma outra circunstância. Nós temos um golpe parlamentar, que alguns chamam de golpe frio, outros chamam de golpe institucional”, disse.
“Se você imaginar que no golpe militar você tem um machado quebrando a árvore da democracia e a destruindo junto com o governo em questão, no caso do golpe parlamentar, você tem parasitas atacando a árvore, fungos atacando a árvore. Começa por algumas instituições, mas corrói todas as demais”, disse ela.
Política externa
A presidente afastada também disse considerar necessário “privilegiar” as relações com os países vizinhos. "Ninguém que olha com desprezo para os seus vizinhos, se achando melhor que eles, faz política externa competente", disse. “A importância da América Latina para o Brasil é crucial. Só quem não entende de política internacional pode achar que nós podemos abrir mão do Mercosul."
A presidente afastada também disse considerar necessário “privilegiar” as relações com os países vizinhos. "Ninguém que olha com desprezo para os seus vizinhos, se achando melhor que eles, faz política externa competente", disse. “A importância da América Latina para o Brasil é crucial. Só quem não entende de política internacional pode achar que nós podemos abrir mão do Mercosul."
Fonte: G1 São Paulo
SÃO PAULO
Dilma participa de ato pela educação em universidade em São Bernardo
Presidente afastada comparou a situação política do Brasil com a da Turquia. Ela também criticou o conceito de escola sem partido.
A presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), participou de ato em defesa da educação na tarde desta segunda-feira (18), no campus São Bernardo do Campo da Universidade Federal do ABC. Em seu discurso, ela comparou a situação política do Brasil com a da Turquia, criticou o conceito de escola sem partido e defendeu o Mercosul.
Dilma comparou a tentativa de golpe de estado na Turquia com o atual cenário político brasileiro. Segundo ela, o que houve na Turquia foi um golpe tipicamente militar. “Aqui no Brasil nós temos uma outra circunstância. Nós temos um golpe parlamentar, que alguns chamam de golpe frio, outros chamam de golpe institucional”, disse.
“Se você imaginar que no golpe militar você tem um machado quebrando a árvore da democracia e a destruindo junto com o governo em questão, no caso do golpe parlamentar, você tem parasitas atacando a árvore, fungos atacando a árvore. Começa por algumas instituições, mas corrói todas as demais”, disse ela.
Política externa
A presidente afastada também disse considerar necessário “privilegiar” as relações com os países vizinhos. "Ninguém que olha com desprezo para os seus vizinhos, se achando melhor que eles, faz política externa competente", disse. “A importância da América Latina para o Brasil é crucial. Só quem não entende de política internacional pode achar que nós podemos abrir mão do Mercosul."
A presidente afastada também disse considerar necessário “privilegiar” as relações com os países vizinhos. "Ninguém que olha com desprezo para os seus vizinhos, se achando melhor que eles, faz política externa competente", disse. “A importância da América Latina para o Brasil é crucial. Só quem não entende de política internacional pode achar que nós podemos abrir mão do Mercosul."
Fonte: G1 São Paulo
Assinar:
Postagens (Atom)