Há 11 anos escrevi os versos abaixo quando do aniversário do meu pai, poeta Zé Vicente da Paraíba, que hoje, 07 de agosto, estaria completando 91 anos. À época, impossibilitado pela distância, não pude comparecer ao evento em sua homenagem que foi uma cantoria no Clube Altinense com os poetas João Lourenço e Sebastião da Silva. Mandei então um e-mail para o poeta José Severino Damasceno (Diu) que, com o seu talento, declamou no palco:
HOMENAGEM A ZÉ VICENTE DA PARAÍBA
(Pelos seus 80 anos)
São oitenta janeiros completados
Que o Filho das Musas comemora,
Há sessenta, a Paraíba sente e chora
Por seu filho animar outros Estados.
Pernambuco de artistas consagrados
Como o Rei do Baião e Dominguinhos,
Adotou este filho de Pocinhos
Aumentando o seu acervo cultural,
Que em sua caminhada magistral
Se propôs a abrir novos caminhos.
Já cantou com diversos cantadores
Como Pinto de Monteiro e Zé Limeira,
Ivanildo Vilanova e Oliveira,
Que imita o agudo dos tenores.
É herdeiro dos poetas-trovadores,
Um discípulo fiel dos menestréis,
Remador incansável das galés
Que singraram este mar da poesia,
Detentor da essência e da magia
Dos poemas escritos nos cordéis.
O primeiro poeta popular
A gravar um LP neste País,
Com o intuito de mostrar esta raiz
Da Cultura que já era secular.
Sua arte, a viola, o seu cantar,
Seus momentos de auge, fama e glória,
Talvez muitos nem guardem na memória,
Pois artista quando velho é desprezado,
Mas garanto que está tudo registrado
Nos anais culturais da nossa História!
“Quanto é Grande o Autor da Natureza”,
Sua letra mais cantada e conhecida,
Regravada várias vezes e defendida
Por artistas de renome e de grandeza.
Sua mente, eu afirmo, é a represa
Que acumula o que a Musa lhe envia,
Sua voz já não tem a energia,
Mas a pena ainda pesa o mesmo tanto,
Se a poética já não quer sair do canto
Ele faz com que ela saia na grafia
O que tem é a casa e sua “Dina”,
A viola e suas criações platônicas,
Tem dois filhos em terras amazônicas,
Dois vivendo na terra nordestina.
O que bebe é somente “Cajuína”,
O que come é arroz, quase sem sal,
A virtude que tem é ser leal,
O que gosta de dizer é a verdade,
O que ama demais é a cidade
Que lhe oferta este Dia Especial.
Obrigado Altinho!
Autor: Wellington Vicente
Porto Velho-RO, 07/08/2002.
Há 11 anos escrevi os versos abaixo quando do aniversário do meu pai, poeta Zé Vicente da Paraíba, que hoje, 07 de agosto, estaria completando 91 anos. À época, impossibilitado pela distância, não pude comparecer ao evento em sua homenagem que foi uma cantoria no Clube Altinense com os poetas João Lourenço e Sebastião da Silva. Mandei então um e-mail para o poeta José Severino Damasceno (Diu) que, com o seu talento, declamou no palco:
HOMENAGEM A ZÉ VICENTE DA PARAÍBA
(Pelos seus 80 anos)
São oitenta janeiros completados
Que o Filho das Musas comemora,
Há sessenta, a Paraíba sente e chora
Por seu filho animar outros Estados.
Pernambuco de artistas consagrados
Como o Rei do Baião e Dominguinhos,
Adotou este filho de Pocinhos
Aumentando o seu acervo cultural,
Que em sua caminhada magistral
Se propôs a abrir novos caminhos.
Já cantou com diversos cantadores
Como Pinto de Monteiro e Zé Limeira,
Ivanildo Vilanova e Oliveira,
Que imita o agudo dos tenores.
É herdeiro dos poetas-trovadores,
Um discípulo fiel dos menestréis,
Remador incansável das galés
Que singraram este mar da poesia,
Detentor da essência e da magia
Dos poemas escritos nos cordéis.
O primeiro poeta popular
A gravar um LP neste País,
Com o intuito de mostrar esta raiz
Da Cultura que já era secular.
Sua arte, a viola, o seu cantar,
Seus momentos de auge, fama e glória,
Talvez muitos nem guardem na memória,
Pois artista quando velho é desprezado,
Mas garanto que está tudo registrado
Nos anais culturais da nossa História!
“Quanto é Grande o Autor da Natureza”,
Sua letra mais cantada e conhecida,
Regravada várias vezes e defendida
Por artistas de renome e de grandeza.
Sua mente, eu afirmo, é a represa
Que acumula o que a Musa lhe envia,
Sua voz já não tem a energia,
Mas a pena ainda pesa o mesmo tanto,
Se a poética já não quer sair do canto
Ele faz com que ela saia na grafia
O que tem é a casa e sua “Dina”,
A viola e suas criações platônicas,
Tem dois filhos em terras amazônicas,
Dois vivendo na terra nordestina.
O que bebe é somente “Cajuína”,
O que come é arroz, quase sem sal,
A virtude que tem é ser leal,
O que gosta de dizer é a verdade,
O que ama demais é a cidade
Que lhe oferta este Dia Especial.
Obrigado Altinho!
Autor: Wellington Vicente
Porto Velho-RO, 07/08/2002.
HOMENAGEM A ZÉ VICENTE DA PARAÍBA
(Pelos seus 80 anos)
São oitenta janeiros completados
Que o Filho das Musas comemora,
Há sessenta, a Paraíba sente e chora
Por seu filho animar outros Estados.
Pernambuco de artistas consagrados
Como o Rei do Baião e Dominguinhos,
Adotou este filho de Pocinhos
Aumentando o seu acervo cultural,
Que em sua caminhada magistral
Se propôs a abrir novos caminhos.
Já cantou com diversos cantadores
Como Pinto de Monteiro e Zé Limeira,
Ivanildo Vilanova e Oliveira,
Que imita o agudo dos tenores.
É herdeiro dos poetas-trovadores,
Um discípulo fiel dos menestréis,
Remador incansável das galés
Que singraram este mar da poesia,
Detentor da essência e da magia
Dos poemas escritos nos cordéis.
O primeiro poeta popular
A gravar um LP neste País,
Com o intuito de mostrar esta raiz
Da Cultura que já era secular.
Sua arte, a viola, o seu cantar,
Seus momentos de auge, fama e glória,
Talvez muitos nem guardem na memória,
Pois artista quando velho é desprezado,
Mas garanto que está tudo registrado
Nos anais culturais da nossa História!
“Quanto é Grande o Autor da Natureza”,
Sua letra mais cantada e conhecida,
Regravada várias vezes e defendida
Por artistas de renome e de grandeza.
Sua mente, eu afirmo, é a represa
Que acumula o que a Musa lhe envia,
Sua voz já não tem a energia,
Mas a pena ainda pesa o mesmo tanto,
Se a poética já não quer sair do canto
Ele faz com que ela saia na grafia
O que tem é a casa e sua “Dina”,
A viola e suas criações platônicas,
Tem dois filhos em terras amazônicas,
Dois vivendo na terra nordestina.
O que bebe é somente “Cajuína”,
O que come é arroz, quase sem sal,
A virtude que tem é ser leal,
O que gosta de dizer é a verdade,
O que ama demais é a cidade
Que lhe oferta este Dia Especial.
Obrigado Altinho!
Autor: Wellington Vicente
Porto Velho-RO, 07/08/2002.
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